
Episódio VI: Aí está. Cocadinha burla o sistema de segurança e consegue chegar na área de pouso dos helicópteros militares belgas. De lá ele tem uma visão panorâmica da importante e pra lá de moderninha base militar holandesa. Analisa com seu ultra-binóculo todas as minúcias do local. Seu plano é de certa forma simples. Ele pretende chegar à Holanda no seu meio de transporte em uma hora, ou seja, dentro do prazo definido pelos seus superiores botswaneses. Como está numa cidade belga que fica a uns 20 Km da base holandesa e seu burro se locomove a uma média de 20 Km/h, ele optou por usar a fórmula do "sorvete" (s = so+vt).
20 = 0 + 20t
20 = 20t
t = 1 hora
Ele percebeu então que dava pra chegar exatamente no tempo certo. Então iniciou a contagem regressiva no seu relógio. O alarme apitaria exatamente quando ele pisasse o pé em Lassftroops Beyond The Pale (a base militar holandesa). Porém, Cocadinha se esqueceu de que uma hora equivale a 60 minutos e não a 100. Quando ainda faltavam 50 minutos, de acordo com o relógio, faltavam apenas 10 na realidade. Como ele viu que estava bem perto, pensou que o seu burro tinha se esforçado mais do que o normal e resolveu descansar. Cochilou e sonhou que não sabia fazer a conversão hora-minutos. Acordou assustado, gritando e se deu conta da distração que o levara à tamanha desgraça.
Cocadinha chegou atrasado à Holanda e encontrou seus superiores atônitos por não mais poderem concretizar a missão naquele dia. Após se explicar, notou o rosto decepcionado dos comandantes botswaneses. Bungulundugum conversava discretamente com Sissoko Maktub. Chegaram a conclusão de que faltava um guerreiro que completasse os pontos fracos de Cocadinha. Em decorrência disso, entra na trama o segundo guerreiro.
Cocadinha não gostou da idéia de trabalhar em equipe. Até pelo motivo de que nunca fizera isso antes. Ele sempre fora um verdadeiro lobo solitário, intuitivo e extremamente perigoso. Passou o dia desconfiado. Mas o fato é que os generais moldavos que estavam hierarquicamente acima dos botswaneses ordenaram a estes últimos que montassem um plano B para ser posto em prática já na ceia de natal dos militares holandeses.
Traçou-se o plano. Ficou combinado que os dois guerreiros partiriam para uma cidade adjacente para buscar um bagulho secreto aí (estranha exigência repentina dos chefes albaneses repassada aos moldavos e re-repassada aos comandantes da Botswana). O que se sabe é que quem se ferrou nesse intrincamento globalizado todo foram os heróicos guerreiros. Antes de qualquer coisa, os comandantes acharam de bom alvitre trocar o nome de Cocadinha, pois entendiam eles que aquela alcunha-nome-codinome trazia mau presságio. Cocadinha passou a se chamar Alexsofu. Bem, cada um seguiria um caminho distinto para confundir algum possível espião inimigo. Pois, foram, pegaram o bagulho escroto e estavam voltando para a Holanda. Tudo na normalidade. Cada um ia trazendo o pacote correto. Tudo certinho, mas mal sabiam eles que havia um terceiro elemento nessa trama toda... Cedo ou tarde, não importa, o trabalho em equipe seria necessário. O futuro os aguarda. Como Alexsofu reagirá a esse futuro desafio à suas tendências naturais isolacionistas? Obterá ele sucesso? Terceiro elemento? Tem muita coisa mal-explicada aí... Aliás toda essa trama está muito mal-explicada desde cada coisa que acontece. Aliás está tudo uma embolação mal-contada. Quer saber? Tá uma merda total. Não perca o próximo episódio!
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